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Segurança de dados em clínicas de diagnóstico por imagem

Segurança de dados em clínicas de diagnóstico por imagem

Nos últimos anos, a transformação digital revolucionou a área da saúde, trazendo avanços tecnológicos que tornaram exames mais precisos, diagnósticos mais ágeis e a gestão das clínicas muito mais eficiente. Porém, junto com esses avanços, surgiu um grande desafio: a segurança dos dados médicos.

Em clínicas de diagnóstico por imagem, diariamente são coletados, armazenados e compartilhados milhares de informações extremamente sensíveis: imagens radiológicas, laudos médicos, históricos clínicos e dados pessoais de pacientes. Tudo isso faz dessas instituições alvos frequentes de ataques cibernéticos.

Com a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, em 2020, a responsabilidade sobre a forma como essas informações são tratadas aumentou significativamente. A conformidade deixou de ser apenas um diferencial e passou a ser uma exigência legal e ética.

Este artigo vai explorar em profundidade:

  • Os riscos relacionados à segurança de dados em clínicas de diagnóstico;

  • As principais exigências da LGPD;

  • As melhores práticas para proteger informações sensíveis;

  • Como um sistema integrado, como o UniClinika, pode ser um aliado estratégico para garantir conformidade e segurança.

Por que a Segurança de Dados é essencial em Clínicas de Diagnóstico?

Imagine um cenário em que exames de pacientes são acessados por pessoas não autorizadas ou em que um ataque cibernético paralisa o funcionamento de uma clínica inteira. Além do impacto financeiro, a confiança dos pacientes é abalada e a credibilidade da instituição fica comprometida.

Alguns números ajudam a entender essa realidade:

  • Segundo a Check Point Research, o setor de saúde está entre os três mais visados por ataques cibernéticos no Brasil.

  • Em 2023, a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) registrou um aumento significativo nas denúncias relacionadas ao tratamento inadequado de informações de saúde.

  • Estima-se que mais de 90% das clínicas ainda utilizam planilhas ou sistemas fragmentados, aumentando os riscos de falhas humanas e vazamentos.

A segurança de dados em clínicas de diagnóstico não é apenas uma questão tecnológica, mas também de gestão, processos e cultura organizacional.

LGPD: O que muda para Clínicas de Diagnóstico?

A LGPD (Lei nº 13.709/2018) regulamenta o tratamento de dados pessoais no Brasil. Na área da saúde, o impacto é ainda maior, porque os dados médicos são considerados “dados sensíveis”, exigindo maior rigor na proteção.

Principais pontos da LGPD para clínicas de imagem:

  1. Consentimento explícito: o paciente precisa autorizar de forma clara o uso de seus dados.

  2. Finalidade específica: os dados só podem ser coletados e usados para fins legítimos, como realização de exames, diagnósticos e faturamento.

  3. Armazenamento seguro: clínicas precisam garantir que as informações estejam protegidas contra acessos não autorizados.

  4. Direito do paciente: qualquer pessoa pode solicitar cópia, atualização ou exclusão de seus dados.

  5. Responsabilidade compartilhada: tanto a clínica quanto parceiros (como sistemas terceirizados) são corresponsáveis em caso de falhas de segurança.

Principais riscos de segurança em Clínicas de Diagnóstico

1. Ciberataques e Ransomware

Ataques que sequestram sistemas e exigem resgate financeiro para liberar dados são cada vez mais comuns no setor de saúde.

2. Uso de sistemas desconectados

Planilhas manuais e softwares que não se comunicam entre si aumentam o risco de informações duplicadas, erros e vazamentos.

3. Falta de protocolos internos

Funcionários sem treinamento adequado podem compartilhar dados em grupos de mensagens ou por e-mails não seguros.

4. Armazenamento físico inadequado

Ainda existem clínicas que guardam exames e laudos em papel, sujeitos a extravios, incêndios ou deterioração.

5. Terceirização sem compliance

Fornecedores de tecnologia que não seguem boas práticas podem comprometer toda a cadeia de proteção de dados.

Boas práticas para garantir Segurança de Dados

  1. Implementar um sistema integrado e seguro: Soluções como o UniClinika centralizam informações em um ambiente único, com controle de acesso e rastreabilidade;
  2. Treinar colaboradores: É essencial criar uma cultura de proteção de dados, capacitando equipes sobre como lidar com informações sensíveis;
  3. Adotar Políticas de Compliance: Políticas internas claras sobre quem pode acessar o quê reduzem significativamente os riscos;
  4. Usar armazenamento em nuvem com criptografia: A nuvem é mais segura do que servidores locais, desde que utilizada com protocolos avançados de criptografia;
  5. Controle de acessos por perfis: Cada usuário deve ter acesso apenas ao necessário para executar suas funções;
  6. Monitorar e Auditar Processos: Relatórios de acessos e movimentações ajudam a identificar comportamentos suspeitos;
  7. Plano de Resposta a Incidentes: Estar preparado para reagir rapidamente a ataques ou vazamentos é fundamental para reduzir impactos.

Como o UniClinika ajuda na segurança e conformidade

O UniClinika foi desenvolvido com foco em integração, segurança e eficiência. Ele ajuda clínicas de diagnóstico por imagem a atender às exigências da LGPD e a garantir um fluxo de informações seguro e confiável.

Recursos que fazem a diferença:

  • Armazenamento seguro e criptografado de exames e laudos;

  • Controle de acessos e permissões por perfil de usuário;

  • Rastreabilidade de ações (quem acessou, o que alterou, quando e como);

  • Relatórios automáticos de conformidade, facilitando auditorias;

  • Integração entre módulos financeiros, clínicos e administrativos, reduzindo riscos de falhas humanas;

  • Automação de processos que elimina o uso de planilhas manuais e dados duplicados.

Assim, além de trazer mais eficiência, o UniClinika coloca a segurança e a conformidade no centro da gestão clínica.

Leia mais em: Benefícios de um sistema integrado para clínicas de diagnóstico por imagem.

Futuro da Segurança de Dados na Saúde

O setor de saúde caminha para um cenário cada vez mais digital. Tendências como telemedicina, interoperabilidade de sistemas e uso de inteligência artificial tornam a segurança de dados ainda mais crítica.

De acordo com a consultoria Deloitte, até 2030, o volume de dados médicos dobrará a cada 73 dias. Isso mostra que clínicas que não se adequarem agora estarão expostas a riscos cada vez maiores.

Conclusão

A segurança de dados em clínicas de diagnóstico por imagem não é mais uma opção, mas uma obrigação legal e estratégica. Proteger informações de pacientes significa preservar a confiança, evitar penalidades legais e garantir a sustentabilidade do negócio.

A LGPD trouxe uma nova era de responsabilidade, e clínicas que investirem em sistemas integrados, como o UniClinika, estarão não apenas protegendo dados, mas também ganhando competitividade.

O futuro da radiologia e do diagnóstico por imagem depende da forma como as clínicas cuidam da informação. E a sua clínica, está preparada?

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